No Brasil, a discussão acadêmica sobre a pesquisa na formação inicial consiste em um debate fragilizado, de maneira que há uma lacuna na produção científica sobre esse objeto de estudo. Neste texto, apresento e analiso as estratégias de ações e articulações desenvolvidas pela Associação Internacional de Pesquisa na Graduação (AINPGP) em torno do debate sobre a pesquisa na graduação em Universidades brasileiras. Para isso, faço uma síntese de suas ações, dos instrumentos e das estratégias adotados na trajetória de seus 13 anos de existência. Este relato de experiência indica que a AINPGP, através da realização do Fórum Internacional de Pedagogia (FIPED) e de outras atividades, vêm contribuindo academicamente no debate sobre a pesquisa na graduação, a partir de ações educativas que se fazem por deslocamentos geográficos, epistemológicos e culturais. Para isso, desenvolveu uma dinâmica pedagógica caracterizada pelo formato de rede interinstitucional, itinerante e sob a perspectiva da coletividade e da inclusão dos sujeitos e das instituições educacionais.
Palavras-chaves: Pesquisa na graduação; AINPGP; FIPED; Universidade; Brasil.
DOI: https://doi.org/10.14201/aula202329183194
Alexandre Martins Joca: Professor adjunto da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG (Câmpus de Cajazeiras). Graduado em Letras (2000) e Pedagogia (2016), Mestre (2008) e Doutor em Educação Brasileira (2013) pela Universidade Federal do Ceará – UFC. É professor colaborador do Programa de Pós-Graduação Profletras (UFCG – Câmpus de Cajazeiras). Atualmente, é presidente da Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP).