Esse trabalho analisa o romance do escritor angolano Pepetela, A geração da Utopia. Para tanto,
fez-se necessário uma reflexão teórica sobre a literatura e seus entrecruzamentos com a História
e a Geografia, perpassados por questões identitárias, no âmbito da ficção, como uma desafiante
questão na cultura contemporânea. Por essa perspectiva reflete-se sobre a (des)construção das
identidades que se constituem em A geração da utopia , tanto sob o ponto de vista histórico
quanto político, e acima de tudo, de como o espaço de Angola foi explorado pelos
colonizadores cuja cultura afetou de modo significativo que as formas de subjetividade e,
consequentemente, suas produções simbólicas.